23 julho, 2012

Crise internacional afeta na criação de empregos no Brasil

Célia Froufe, da Agência Estado
 
BRASÍLIA - O saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no Brasil foi de 120.440 em junho, conforme informou há pouco o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo líquido de empregos criados foi o pior para o mês desde 2009 (saldo de 119.945), auge dos impactos da crise financeira internacional sobre o Brasil.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelaram que assinaram contratos formais 1.732.327 trabalhadores no mês passado, enquanto 1.611.887 foram desligados.

O resultado veio abaixo das estimativas coletadas pelo AE Projeções com 13 instituições do mercado financeiro. O grupo projetava de 125 mil a 166 mil novos postos de trabalho no mês passado. Com base neste intervalo, a mediana das previsões ficou em 139.500.

No acumulado do primeiro semestre, o volume de contratações formais é de 1.047.914 postos, levando em conta os ajustes já feitos nos meses anteriores, que incluem as declarações entregues pelas empresas ao MTE fora do prazo.

Queda brusca

O saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no Brasil em junho apresentou uma queda de 44,08% na comparação com o mesmo mês de 2011. No mês passado, foram geradas 120.440 vagas formais no País, enquanto em junho do ano passado esse saldo foi de 215.393. No mesmo mês de 2010, o resultado ficou em 212.952, revelando que o dado de junho de 2012 foi o pior desde 2009 - quando a criação de postos formais foi de 119.495.

Na divulgação de hoje. o ministério não revelou os resultados mensais com ajuste. As comparações, portanto, são referentes aos números sem ajuste, ou seja, sem o complemento das informações que foram passadas pelas empresas fora do prazo.

Um comentário:

  1. Anônimo13:39

    E ainda tem gente que relaxa com o que tem!!!

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