28 abril, 2012

NÃO SE PODE ESPERAR


O Governo Federal sensível com o desalentador quadro ora estabelecido, já começou emanar as ações de combate a seca.

Vários Programas já estão sendo disponibilizados aos governos estaduais e municipais que irão gerir essas ações no combate a estiagem. Um quadro que não é tão perceptível de momento haja vista os planos sociais mantidos pelo governo federal de apoio a classe menos favorecida. Entretanto, a questão em foco vai se refletindo cada vez mais nos agros produtores que tiram da terra os seus sustentos.

A agricultura de subsistência, essas comumente cultivadas pelos nossos agricultores (feijão, milho e mandioca), que formam a principal atividade econômica deles, estão comprometidas pela estiagem. A pecuária, que é outra atividade econômica, no caso a produção de leite, está ficando inviável pelo baixo valor oferecido ao produto, hoje o valor médio de 1 litro de leite fica entre R$ 0,65 e 0,70, preço oferecido pelos principais compradores do produto, (usinas e similares), o que vai totalmente de encontro a realidade da questão uma vez que a aquisição de ração industrializada (já que não existe pastagens), e outros contribuintes, (energia, água, medicamentos veterinários,mão-de-obra e etc.), que são necessário para se produzir o leite, afetam diretamente no preço final do produto, tornando-o irreal do ponto de vista econômico ao produtor.

Por tudo isto e muito mais, é que enxergamos um momento de muita gravidade, que se faz necessário que ações urgentes urgentíssimas sejam efetivamente desencadeadas sob pena de que ao final dessa estiagem, tenhamos os trágicos problemas de outrora, na questão do empobrecimento cada vez mais do homem do campo, a dizimação do nosso já sofrido rebanho bovino e consequentemente o pior, o êxodo rural que fatalmente irá aumentar e muito os problemas sociais das cidades.

Carlos Alberto

Um comentário:

  1. Anônimo13:50

    Se for sem politicagem, a coisa vai dar certo. Se for com malandragem da política no meio, não vai resolver nada. Como resolver tem, falta vontade!

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