Sem chuva na terra há praticamente 3 meses, o quadro é
alarmante para os produtores rurais do município.
A escassez de água nos reservatórios, plantações de milho e
feijão totalmente sem produtividade e a falta de pastagem nos campos, formam um
círculo desolador ao homem do campo. Sem ter mais para o que apelar, começa a
se desenhar o sofrimento que praticamente dizimou o rebanho bovino no início
dos anos 70 no município. Pequenos criadores que já perderam suas plantações,
agora correm a procura de água aonde ainda existe, muitos percorrendo até mais
de 6 kms em carroças de tração animal,
para encontrar água e amenizar a sede dos seus animais. A situação é grave e
preocupante, pois como os campos de pastagens já estão praticamente no fim, e a
ração industrializada vendida a preços elevadíssimos, está se tornando
insuportável do ponto de vista financeiro, para manter a criação.
Com o quadro de seca configurado, a Prefeitura Municipal,
está em constante trabalho de recuperação dos poços artesianos existentes em
diversas localidades, na expectativa de dar uma melhor sustentação ao problema
do abastecimento de água para consumo animal. Além do mais, a Prefeitura também
aguarda a sinalização do pacote de medidas disponibilizado pelo Governo Federal
para o melhoramento em outros aspectos das famílias afetadas pela seca.
Outro assunto importantíssimo que vem causando preocupação,
é que nos dias de hoje, o repasse financeiro de ajuda aos produtores advindos
dos planos do Governo, são gerenciados pelas instituições financeiras (Bancos),
como muitos pequenos produtores não saldaram seus débitos em tempo hábil com as
Instituições e são considerados inadimplentes, fatalmente não terão direito a
contraírem os substanciais empréstimos para salvar os seus animais. Em minha
opinião, deveria ser adotado um critério diferenciado já que se trata de um
plano emergencial, e essas condições deveriam ser mais bem analisadas, para que
todo produtor, independente de como ele se encontra perante as Instituições
gerenciadoras do Programa, tenha o direito como cidadão, a contrair o crédito
emergencial para dar suporte a sobrevivência do seu patrimônio.
E tem morador daqui da rua que tambem tá com muita dificuldade mais os programa do governo só quer aceitar dos sitios. Quem vai consertar isso?
ResponderExcluir