O Governo Federal sensível com o desalentador quadro ora
estabelecido, já começou emanar as ações de combate a seca.
Vários Programas já estão sendo disponibilizados aos
governos estaduais e municipais que irão gerir essas ações no combate a
estiagem. Um quadro que não é tão perceptível de momento haja vista os planos
sociais mantidos pelo governo federal de apoio a classe menos favorecida.
Entretanto, a questão em foco vai se refletindo cada vez mais nos agros
produtores que tiram da terra os seus sustentos.
A agricultura de subsistência, essas comumente cultivadas
pelos nossos agricultores (feijão, milho e mandioca), que formam a principal
atividade econômica deles, estão comprometidas pela estiagem. A pecuária, que é
outra atividade econômica, no caso a produção de leite, está ficando inviável
pelo baixo valor oferecido ao produto, hoje o valor médio de 1 litro de leite
fica entre R$ 0,65 e 0,70, preço oferecido pelos principais compradores do
produto, (usinas e similares), o que vai totalmente de encontro a realidade da
questão uma vez que a aquisição de ração industrializada (já que não existe
pastagens), e outros contribuintes, (energia, água, medicamentos veterinários,mão-de-obra
e etc.), que são necessário para se produzir o leite, afetam diretamente no
preço final do produto, tornando-o irreal do ponto de vista econômico ao
produtor.
Por tudo isto e muito mais, é que enxergamos um momento de
muita gravidade, que se faz necessário que ações urgentes urgentíssimas sejam
efetivamente desencadeadas sob pena de que ao final dessa estiagem, tenhamos os
trágicos problemas de outrora, na questão do empobrecimento cada vez mais do
homem do campo, a dizimação do nosso já sofrido rebanho bovino e
consequentemente o pior, o êxodo rural que fatalmente irá aumentar e muito os
problemas sociais das cidades.
Carlos Alberto
Se for sem politicagem, a coisa vai dar certo. Se for com malandragem da política no meio, não vai resolver nada. Como resolver tem, falta vontade!
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