Se por um lado o turismo traz desenvolvimento financeiro,
por outro pode se tornar uma eminente ameaça sexual a crianças e adolescentes
no País. É o que se pode ter idéia sobre uma pesquisa realizada recentemente no
Brasil sobre o desembarque de estrangeiros o que deve aumentar
significativamente nos próximos anos em decorrência do evento esportivo a se
realizar em 2014, a Copa do Mundo.
Conforme a matéria veiculada na Revista Istoé,
“as conclusões do documento mostram que o país deve se preparar para
prevenir a exploração sexual de menores às vésperas dos eventos esportivos.
Estimativas do Ministério do Turismo dão conta de que 500 mil estrangeiros
virão ao Brasil para assistir aos jogos da Copa do Mundo, em 2014. “Lá fora, há
a percepção de que tudo é permitido na terra do Carnaval e das mulheres
seminuas”, diz Shuy Wen Shin, professor de turismo da Universidade Anhembi
Morumbi com doutorado sobre turismo sexual. Ele afirma que agências brasileiras
anunciam em sites europeus, com pacotes que incluem os programas com mulheres e
meninas. Até mesmo hoteis e taxistas servem de intermediários. Em nota, o
Ministério do Turismo afirma que a lei brasileira não penaliza somente quem
pratica, mas também quem facilita ou age como intermediário.
A divulgação da pesquisa é a primeira
etapa de uma campanha de conscientização que será lançada pelo Sesi, em
parceira com organizações europeias, em 20 países. Aeroportos, agências de
viagens, bares e restaurantes receberão vídeos e panfletos para incentivar a
denúncia. “Os turistas precisam saber que isso é crime por aqui também”, afirma
Miguel Fontes, coordenador da pesquisa do Sesi.”
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