Usando uma estrofe de uma antiga, mas realista poesia que virou
música, de autoria do poeta cearense Patativa do Assaré, que retrata o
sofrimento dos camponeses nordestinos com a falta de chuva. Podemos observar
que o poeta relata em sua música a cruel realidade de um povo que vem sofrendo
há centenas de anos os efeitos das periódicas estiagens que devasta e atrasa
cada vez mais os nordestinos.
Sem nenhuma política eficaz de enfrentamento a esses
períodos, vamos sobrevivendo das pequenas ações emergenciais que acabam assim
que caem as primeiras chuvas no rico, mas sofrido solo sertanejo.
Diariamente me é de costume ler os sites de previsão do
tempo em busca de uma notícia alentadora sobre chuvas na Região, mas as
previsões são desalentadoras apontando para sol forte e calor sem previsões de
chuvas.
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