15 dezembro, 2012

Em meio ao desgaste financeiro a feira livre resiste ao tempo


A feira livre de Senador Elói de Souza, realizada aos sábados, tem atraído diversos feirantes da região que tentam comercializar seus produtos.

Mesmo com o desaquecimento financeiro hora vivida pelos nordestinos em decorrência da seca, o movimento comercial das feiras livres vem se tornando um forte atrativo para os comerciantes e porque não dizer para a população, pela variedade e competitividade nos preços das mercadorias expostas à venda. Frutas, verduras, carnes, vestuários e uma boa diversidade de produtos que são comercializados nos standards locados no centro da cidade, dão uma melhor oportunidade de escolha ao consumidor.

Se não bastasse toda essa facilidade de comercio, outro atrativo que é considerado muito bom pelos comerciantes, é a não cobrança de tributos (impostos) pela Prefeitura sobre os produtos comercializados. Em razão de tudo isto, a “feirinha” como é carinhosamente chamada, vem crescendo cada vez mais em nossa cidade.

2 comentários:

  1. Carlos, num país capitalista como é nosso Brasil, a informalidade do comércio (caracterizada pela dispensa da cobrança de impostos) não deixa de ser um grande incentivo e um benefício para a população. A tradição da "feirinha" de Caiada nos remete a Picoró, Chico Caiçara, Dona Aninha e outros comerciantes que fizeram a nossa história.

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  2. Em tempo: Carlos, esqueci de citar, entre outras figuras do "comércio" da nossa querida Caiada, o Sr. Zé Horácio (que vinha de Tangará todos os sábados com suas bugingangas), Dona Maria de Seu João Ângelo (com sua saborosa "geleia" de coco que ela fazia na sexta-feira à noite sob os nossos olhares "pidões") e Zé Ivo (com suas magias e remédios milagrosos, além dos bilhetinhos dobrados que não sorteavam os melhores brindes). Tudo isso faz parte da nossa história de cultura, que precisamos resgatá-la.

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